Tiroteio em Bar no DF: Suspeito Preso por Não Querer Pagar Conta
Segurança Morto e Criança Atingida em Ataque
Motivação do Crime
Um homem foi preso em Valparaíso de Goiás na noite de segunda-feira (14) por iniciar um tiroteio em um bar no Riacho Fundo II, no Distrito Federal. De acordo com a Polícia Civil, o crime ocorreu porque o suspeito, identificado como Felype Barbosa da Silva, se recusou a pagar a conta no estabelecimento.
Vítimas do Ataque
O tiroteio resultou na morte de um segurança de 23 anos, Jorny Thiago Abreu Adorno, que foi atingido por diversos disparos. Uma criança de 10 anos também foi ferida na cabeça e permanece internada na UTI do Hospital de Base. Outros quatro clientes, incluindo a mãe da criança, foram atingidos por disparos.
Detalhes do Crime
A Polícia Civil investiga o caso e divulgou a cronologia do tiroteio:
- O suspeito chegou ao bar por volta das 21h acompanhado de uma mulher e seu primo.
- Ele passou por revista e, segundo imagens de câmeras de segurança, recebeu uma pulseira de consumação de um funcionário do bar, que o permitiu entrar no estabelecimento.
- O suspeito circulou livremente pelo bar, inclusive na área onde os drinks eram preparados.
- Ao deixar o bar, o segurança alertou o suspeito sobre a conta pendente, momento em que o tiroteio começou.
- Após o ataque, o suspeito descartou a arma no Riacho Fundo II e fugiu para o Recanto das Emas, depois para Valparaíso de Goiás.
- Ele foi localizado pela Polícia Militar do DF e pela FICCO (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado).
Prisão e Depoimento
Felype Barbosa da Silva foi preso em um hotel em Valparaíso de Goiás. Um amigo que o auxiliou na fuga também foi detido, mas liberado em seguida. O suspeito ainda não prestou depoimento, pois a Lei de Abuso de Autoridade impede o interrogatório durante a noite.
Um funcionário do bar, suspeito de facilitar a entrada do suspeito no estabelecimento, foi preso ainda no domingo. Ele negou ter ajudado o homem, alegando apenas conhecê-lo de vista.
Luto e Sonhos Interrompidos
A família de Jorny Thiago Abreu Adorno, o segurança morto, lamentou profundamente a perda. Ele trabalhava como segurança para complementar a renda da família e sonhava em seguir carreira na Polícia Militar.
“Era um rapaz forte, tinha os sonhos dele, queria ser alguém na vida. Queria ter um carro bom, uma casa boa, e dar o melhor pra família, por ele ser o mais velho. Eu nunca mais vou ser a mesma. Tenho mais dois filhos, mas nenhum filho substitui o outro”, disse Joseanne Patrícia, mãe de Jorny.
A investigação do caso segue em andamento. A Polícia Civil busca esclarecer todos os detalhes do crime e responsabilizar os envolvidos. É importante lembrar que a violência nunca é a resposta para conflitos, e que a justiça deve prevalecer.
Fonte da Notícia: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2024/10/15/suspeito-comecou-tiroteio-por-nao-querer-pagar-conta-em-bar-diz-policia.ghtml
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