Alerta de “Superfungo” em Hospital de Belo Horizonte
Candidata auris: um fungo resistente a medicamentos causa preocupação em Minas Gerais
Confirmação e Investigação
O Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, registrou a presença do fungo Candida auris, conhecido como “superfungo” por sua resistência a tratamentos convencionais. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) confirmaram quatro casos da infecção nesta semana. Dois pacientes já receberam alta, enquanto outros dois permanecem internados. O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) da Fundação Ezequiel Dias (Funed) e a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte monitoram a situação.
Casos Investigados e Monitoramento
Além dos casos confirmados, a SES-MG investiga outros 24 casos suspeitos. Outros 11 foram descartados, incluindo nove pacientes que receberam alta e dois que permanecem em observação. A vigilância em relação ao Candida auris no estado começou em 2021, após a identificação do primeiro caso no Brasil. Desde então, 129 casos foram descartados em Minas Gerais.
Transmissibilidade e Prevenção
O Candida auris é altamente transmissível e capaz de colonizar rapidamente a pele do paciente e o ambiente hospitalar. A SES-MG destaca a importância da prevenção por meio do isolamento de leitos dos pacientes infectados ou com suspeita de infecção, além da higienização rigorosa das mãos. O Hospital João XXIII afirma estar seguindo os protocolos de segurança sanitária e adotando medidas de controle e manejo para proteger pacientes e profissionais, incluindo o uso de luvas e aventais para casos suspeitos.
Um Problema Global
O Candida auris foi identificado pela primeira vez em 2009, no Japão. O fungo emergente é considerado uma ameaça crescente à saúde pública, devido à sua resistência a tratamentos e à dificuldade de diagnóstico. A situação exige atenção e medidas preventivas para evitar a propagação da infecção.
A presença do “superfungo” em um hospital de Belo Horizonte serve como um alerta para a importância da vigilância e do controle de infecções em ambientes hospitalares. É fundamental que as autoridades de saúde, profissionais de saúde e a população em geral estejam informados sobre os riscos e as medidas preventivas para minimizar a propagação desse fungo resistente.
Fonte da Notícia: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/superfungo-e-identificado-dentro-de-hospital-em-belo-horizonte/
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