Apagão em São Paulo: Prejuízo de R$ 1,65 bilhão para Varejo e Serviços
Quatro Dias de Escuridão e Consequências Devastadoras para a Economia Paulista
Impacto Econômico Significativo
O prolongado apagão que atinge a cidade de São Paulo, já na sua quarta jornada, está causando um impacto financeiro devastador para o comércio e os serviços da capital paulista. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), as perdas acumuladas já chegam a R$ 1,65 bilhão.
Varejo e Serviços: Setores Mais Afetados
Varejo: Perdas Atingindo R$ 536 Milhões
O setor varejista paulista sofreu perdas consideráveis, com pelo menos R$ 536 milhões deixados de ser arrecadados nos últimos três dias. O comércio da capital paulista, especialmente aos fins de semana, costuma registrar um faturamento médio de R$ 1,1 bilhão por dia.
Serviços: Prejuízo Superior a R$ 1 Bilhão
O setor de serviços também enfrenta perdas significativas, com um prejuízo estimado em R$ 1,1 bilhão. A FecomercioSP destaca que os serviços, em média, geram R$ 2,3 bilhões em receita por dia.
Enel: Falta de Respostas Concretas e Aumento do Prejuízo
A FecomercioSP alerta que o valor total do prejuízo pode ser ainda maior, já que a Enel, empresa responsável pela distribuição de energia na região, ainda não forneceu informações claras sobre o retorno do fornecimento de energia para todos os imóveis afetados.
Trabalhando para Minimizar os Impactos
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) está trabalhando desde o início do apagão para auxiliar os setores mais impactados. A entidade tem dialogado com autoridades como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Prefeitura de São Paulo, além de pressionar a Enel para que a energia seja restabelecida o mais rápido possível.
O Desafio da Maior Metrópole Brasileira
A FecomercioSP considera inaceitável que a maior metrópole brasileira sofra com constantes cortes de energia, principalmente por períodos prolongados. A interrupção atual já se estende por quatro dias, enquanto o último apagão, no final de 2023, durou uma semana.
Impacto Social e Econômico
A falta de energia básica causa diversos problemas para a população e para o empresariado, além de gerar prejuízos consideráveis. Mercados, restaurantes, farmácias, lojas de varejo e serviços que dependem de internet para operar, são alguns dos exemplos de empresas que sofrem com a falta de energia. O aumento do custo de operação com a necessidade de geradores, mão de obra extra e combustíveis, também impacta negativamente a economia.
Força-Tarefa para Restaurar a Energia
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que outras concessionárias de energia do país estão unindo forças para ajudar a Enel a restabelecer o fornecimento de energia aos milhares de imóveis da capital e da Grande São Paulo que ainda estão às escuras.
Enel: Prazo de 3 Dias para Restaurar o Serviço
A Enel Distribuição SP informou que, em acordo com a Aneel, a empresa tem até três dias para restabelecer totalmente o fornecimento de energia para todos os clientes. Para atender casos críticos, como hospitais e clientes dependentes de energia para equipamentos médicos, a Enel disponibilizou 500 geradores.
Causas do Apagão
O apagão teve início após um forte temporal que atingiu o estado de São Paulo na última sexta-feira (11), com rajadas de vento superiores a 107,6km/h. A Defesa Civil registrou sete mortes na região metropolitana e no interior do estado, além de inúmeros estragos em residências, estabelecimentos comerciais e escolas.
Conclusão
O apagão em São Paulo é um evento que exige ações urgentes para minimizar os impactos negativos para a população e para a economia da cidade. A FecomercioSP destaca a importância de um trabalho conjunto entre empresas, governo e autoridades para garantir a estabilidade do sistema energético e evitar que situações como essa se repitam no futuro. É crucial que a Enel atenda ao prazo de três dias para restabelecer a energia para todos os clientes e que o governo, juntamente com a Aneel, tome medidas eficazes para evitar novas crises energéticas.
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