Conduzir A Morte De Um Ente Querido: A Experiência Traumática De Joana Negri

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Conduzir a Morte de um Ente Querido: A Experiência Traumática de Joana Negri

O Desafio de Cuidar da Mãe em Fase Terminal

Um Diagnóstico Devastador e o Início da Luta

A jornalista Joana Negri, 42 anos, enfrentou uma experiência desoladora ao descobrir que sua mãe, Thereza Marques Paranhos, havia sido diagnosticada com câncer de intestino em estágio avançado. A doença, que já havia vitimado seu pai em 2009, se espalhou para o pulmão, fígado e coluna, causando grande angústia e desespero em Joana.

Um Tratamento Penoso e a Dificuldade de Aceitação

Joana se dedicou integralmente aos cuidados da mãe, acompanhando-a em sessões de radioterapia e quimioterapia. O tratamento, porém, se mostrou extenuante e doloroso, tanto para Thereza quanto para Joana. Apesar de ter tido resultados positivos inicialmente, a doença avançou e a sobrevida da mãe se tornou cada vez mais incerta. A dificuldade de aceitação da doença por parte de Thereza tornou o processo ainda mais difícil.

A Realidade da Fase Terminal e a Decisão pelos Cuidados Paliativos

Com a saúde de sua mãe se deteriorando, Joana buscou orientação médica e recebeu a notícia de que Thereza se encontrava na fase terminal da doença. O médico aconselhou que o melhor para Thereza seria receber cuidados paliativos em casa, embora isso representasse um grande desafio para Joana.

A Experiência Surrealista dos Cuidados Paliativos em Casa

Joana assumiu a responsabilidade de cuidar da mãe em casa, administrando medicamentos, realizando higiene e auxiliando em suas necessidades. A experiência foi descrita por ela como “surrealista”, com a necessidade de lidar com a morte de forma prática e, ao mesmo tempo, emocionalmente desgastante. Joana aprendeu a identificar os sinais da morte, como a respiração “ronco da morte” e a mudança na temperatura da pele.

O Trauma de Conduzir a Morte da Própria Mãe

Joana confessa ter sido traumático conduzir o processo de morte de sua mãe. Ela sentiu medo e angústia, especialmente quando precisou administrar injeções de morfina. O apoio de seus primos e a certeza de que sua mãe precisava dela a ajudaram a enfrentar essa fase difícil. Joana destaca a importância de oferecer autonomia ao paciente e de permitir que ele morra em casa, cercado por seus entes queridos.

O Vazio Deixado pela Morte e a Importância do Cuidado com o Cuidador

Após a morte de Thereza, Joana sentiu um vazio imenso, tanto pela perda da mãe quanto pela ausência do cuidado que dedicava a ela. A experiência a marcou profundamente, e ela acredita que é fundamental olhar para o cuidador, que muitas vezes se esquece de si mesmo em meio ao sofrimento. Joana enfatiza que a morte de um ente querido transforma o mundo e que é preciso encontrar um equilíbrio entre a memória e o esquecimento para lidar com a dor da perda.

A história de Joana Negri nos convida a refletir sobre o processo de morte, a importância dos cuidados paliativos e a necessidade de oferecer suporte aos cuidadores. A experiência de Joana destaca a importância de oferecer autonomia ao paciente, de permitir que ele morra em casa, cercado por seus entes queridos, e de prestar atenção às necessidades emocionais e físicas do cuidador.

Para obter mais informações sobre cuidados paliativos, acesse o site da ANCP (Academia Nacional de Cuidados Paliativos): https://www.ancp.org.br/.

Fonte da Notícia: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2024/10/14/cuidados-paliativos-ela-cuidou-da-mae-em-fase-terminal.htm

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Jonathas Oliveira
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