Debate Em São Paulo: Abraço Entre Nunes E Boulos Quebrou A Tensão, Mas Não Selou A Paz

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Debate em São Paulo: Abraço entre Nunes e Boulos quebrou a tensão, mas não selou a paz

Análise do debate: Nunes e Boulos em busca de um clima mais ameno

Um abraço para aliviar o clima tenso

O debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), realizado pela Band, teve um momento que chamou a atenção: um abraço entre os candidatos. Segundo o colunista Leonardo Sakamoto, do UOL News, o gesto não significou uma reconciliação, mas ajudou a diminuir o clima tenso que marcou a disputa eleitoral.

Sakamoto compara a cena ao debate entre Jair Bolsonaro e Lula, no segundo turno da eleição presidencial de 2022, quando Bolsonaro encostou a mão em Lula e o petista a retirou. Para o colunista, o gesto entre Nunes e Boulos foi menos explosivo. “Não é um abraço de paz, mas para quebrar a tensão. Também não é um abraço para subjugar. Quando Bolsonaro toca em Lula no debate de 2022, gera uma situação em que ele queria subjugá-lo“, analisa Sakamoto.

O colunista destaca que a postura de Boulos no debate, com aproximação física e contato visual direto com Nunes, causou nervosismo no candidato do MDB. “Nunes estava realmente incomodado porque Boulos falava olhando para ele e chegava perto, mas não no sentido de uma intimidação física. Isso deixa mais nervosa a pessoa que está falando“, explica Sakamoto.

Para Sakamoto, o abraço foi uma estratégia de Nunes para aliviar a tensão do momento. “Foi uma ferramenta que Nunes usou naquele momento para quebrar a tensão, até por que ninguém sabia que Boulos ficaria perto. Naquele momento, os dois desarmam; Boulos retribui o abraço e dá risada, e Nunes fala que é do Parque Santo Antônio. Ele colocou isso, mas não vi planejamento“, comenta.

O contraste entre o primeiro e segundo turno

Lições para a mídia sobre a estrutura dos debates

Sakamoto destaca o contraste entre a cordialidade do debate do segundo turno e a tensão crescente dos encontros do primeiro turno, principalmente pela presença de Pablo Marçal (PRTB). Para o colunista, a diferença pode servir de aprendizado para as próximas eleições. “Do ponto de vista final, acaba passando isso para o público: no primeiro turno houve cadeirada, dedo no olho, soco e gritaria; no segundo, houve um abraço, ainda que sendo de distensão e não planejado. O candidato se sente incomodado, mas não joga uma cadeira, soca, xinga. Ele faz uma ação e o outro retribui“, analisa.

Segundo Sakamoto, a diferença na qualidade dos debates pode levar a mídia a repensar a estrutura dos encontros. “Este debate, deste jeito e de uma forma civilizada, mostra o quanto Pablo Marçal era o efeito tóxico dos debates em São Paulo e o quanto foi ruim, mesmo não sendo necessário, convidá-lo“, afirma.

O UOL News vai ao ar de segunda a sexta-feira em duas edições: às 10h com apresentação de Fabíola Cidral e às 17h com Diego Sarza. O programa é sempre ao vivo.

Para saber mais sobre o debate e as eleições em São Paulo, acesse o site do UOL Notícias.

Fonte da Notícia: https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2024/10/15/sakamoto-abraco-de-nunes-e-boulos-nao-foi-de-paz-mas-para-quebrar-tensao.htm

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Foto de Jonathas Oliveira
Jonathas Oliveira
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