Fernanda Montenegro: Uma Carreira Ilustríssima Completa 95 Anos
A Grande Dama da Dramaturgia Brasileira: Relembre Momentos Incomparáveis
Telenovelas: Uma Trajetória Marcante na História da TV
Fernanda Montenegro, uma das atrizes mais aclamadas do Brasil, completa 95 anos nesta quarta-feira (16 de outubro de 2024). Sua carreira, que se estende por mais de sete décadas, é repleta de personagens memoráveis que marcaram a história da televisão e do cinema brasileiros.
Na televisão, Fernanda brilhou em diversos papéis memoráveis. Em 1981, ela aceitou o convite de Manoel Carlos para interpretar Sílvia Toledo Fernandes em “Baila Comigo”, sua primeira novela na Globo. No mesmo ano, ela encantou o público como Chica Newman em “Brilhante”, uma personagem rica, excêntrica e de moral duvidosa, que a atriz define como “aquela mulher terrível, horrenda, mau-caráter, todas as distorções que se projeta na gente da alta estirpe”.
Em “Guerra dos Sexos” (1983), Fernanda Montenegro protagonizou uma das cenas mais icônicas da teledramaturgia brasileira: a briga épica com Otávio (Paulo Autran) no café da manhã. Em “O Dono do Mundo” (1991), ela interpretou Olga, uma cafetina de luxo e rival de Constância (Nathalia Timberg), que, no final da novela, revela ser a verdadeira mãe de Felipe Barreto (Antonio Fagundes).
Sua versatilidade se confirmou em papéis como Jacutinga em “Renascer” (1993), a dona do bordel que acolhe Maria Santa (Patrícia França) como filha; e Zazá, na novela homônima (1997), uma mulher que herda o legado de Santos Dumont e busca proteger seus filhos. Em “As Filhas da Mãe” (2001), Fernanda viveu Lulu de Luxemburgo, uma diretora de arte premiada que volta ao Brasil para reconstruir sua vida. E em “Belíssima” (2005), ela interpretou a inesquecível Bia Falcão, uma mulher rica, fria e calculista, dona da frase “pobreza pega, pega como sarna”.
Fernanda Montenegro também se destacou ao lado de Nathalia Timberg em “Babilônia” (2015), interpretando Teresa, parte de um casal que causa grande repercussão com um beijo na primeira cena da produção.
Seriados e Especiais: Versatilidade e Domínio do Palco
Fernanda Montenegro também se consagrou em seriados e especiais. Em “O Auto da Compadecida” (1999), ela assumiu o papel de Nossa Senhora, baseado na obra teatral de Ariano Suassuna.
Em “Hoje é Dia de Maria” (2005), ela viveu a madrasta cruel que maltrata Maria, a menina humilde interpretada por Carolina Oliveira. E em “Doce de Mãe” (2014), ela conquistou o Emmy Internacional de Melhor Atriz com a personagem Dona Picucha, uma senhora de 85 anos que enfrenta uma reviravolta em sua vida.
Cinema: O Oscar e o Reconhecimento Mundial
No cinema, Fernanda Montenegro alcançou o auge de sua carreira com a personagem Dora em “Central do Brasil” (1998), uma professora aposentada que escreve cartas para pessoas analfabetas na Estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro. O filme foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e Fernanda Montenegro foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, tornando-se a única brasileira a ser indicada na categoria. O reconhecimento internacional após “Central do Brasil” consolidou Fernanda Montenegro como uma das maiores atrizes de todos os tempos.
Sua trajetória, marcada por talento, versatilidade e paixão pela arte, inspirou gerações de artistas e cativou o público ao redor do mundo. Aos 95 anos, Fernanda Montenegro continua sendo uma referência e um símbolo da cultura brasileira.
Para saber mais sobre a carreira de Fernanda Montenegro, você pode visitar o site do Memória Globo e assistir a entrevistas e trechos de seus trabalhos.
Fonte da Notícia: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2024/10/16/fernanda-montenegro-completa-95-anos-relembre-momentos-da-carreira-da-atriz.ghtml
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