Filme “A Substância”: Um Olhar Crítico Sobre A Obsessão Pela Juventude E O Horror Do Envelhecimento

LinkedIn
Facebook
WhatsApp
Telegram
Email

Filme “A Substância”: Um olhar crítico sobre a obsessão pela juventude e o horror do envelhecimento

Uma crítica perspicaz e contundente sobre o etarismo em Hollywood

A história de uma estrela em declínio e a busca incessante pela juventude

O filme “A Substância” aborda um tema recorrente no cinema: o etarismo e a objetificação da mulher. A trama acompanha Elisabeth Sparkle (Demi Moore), uma atriz de meia-idade que busca desesperadamente recuperar sua juventude e glória. Ela se depara com a dura realidade de um mundo que valoriza a beleza e o vigor da juventude, relegando os mais experientes ao ostracismo.

Uma crítica ácida à indústria cinematográfica e seus padrões de beleza

A diretora Coralie Fargeat utiliza-se de simbolismos e referências cinematográficas para tecer uma crítica mordaz à indústria cinematográfica e seus padrões de beleza. A cena inicial, com a estrela desgastada de Elisabeth Sparkle na Calçada da Fama, já coloca em evidência a fragilidade da fama e o peso do tempo.

A personagem de Sparkle se torna um espelho da própria Demi Moore, que em sua juventude foi símbolo de beleza, mas que enfrentou o julgamento da sociedade ao se submeter a procedimentos estéticos para tentar deter o tempo. A atriz, com coragem e sinceridade, expõe os sinais da passagem do tempo em seu corpo, desafiando os padrões impostos por Hollywood.

Uma jornada perturbadora pelos abismos da obsessão pela juventude

A narrativa de “A Substância” se desenrola de forma dinâmica e envolvente, explorando a angústia e o medo de Elisabeth Sparkle diante do inevitável envelhecimento. A droga clandestina que promete replicar suas células e criar uma versão mais jovem de si mesma representa a busca desesperada pela juventude eterna.

Um filme que nos confronta com o grotesco e o monstruoso da obsessão pela juventude

Coralie Fargeat não se esquiva de mostrar o grotesco e o monstruoso da obsessão pela juventude. O filme explora os horrores da busca incessante pela beleza, mergulhando em temas como a obsessão, a decadência e a perda da identidade.

O uso de recursos visuais como close-ups em bocas mastigando spaghetti, desfoques e angulações distorcidas, cria uma atmosfera perturbadora que nos coloca diante da fragilidade e da superficialidade da beleza.

Um olhar crítico sobre a superficialidade da indústria do entretenimento

A diretora faz referências a outros autores do cinema, como Cronenberg, Wes Anderson e Marylin Monroe, utilizando esses nomes para tecer uma crítica ácida à superficialidade e aos abusos da indústria do entretenimento.

A cena que homenageia Marylin Monroe, com Elisabeth Sparkle em uma cama de seda, nos faz refletir sobre a fragilidade da beleza e a efemeridade da fama.

Um filme que nos confronta com a obsessão pela juventude e o horror do envelhecimento

Aclamado no Festival de Cannes 2024, “A Substância” nos convida a uma profunda reflexão sobre a obsessão pela juventude e o horror do envelhecimento. O filme, considerado um “novo clássico contemporâneo” do gênero Body Horror, nos convida a questionar os padrões de beleza impostos pela sociedade e a celebrar a beleza única de cada fase da vida.

Se você busca um filme que o faça pensar sobre os desafios do envelhecimento e a busca pela eterna juventude, “A Substância” é uma experiência cinematográfica imperdível.

Vale a pena assistir e refletir sobre a mensagem profunda que o filme nos entrega.

Fonte da Notícia: https://gpsbrasilia.com.br/lula-mattos-filme-a-substancia-e-genial-atual-e-dinamico/

Veja Nossas Postagens: https://ebettr.com.br/postagens/

Picture of Jonathas Oliveira
Jonathas Oliveira
Postagens Relacionadas
{{ reviewsTotal }}{{ options.labels.singularReviewCountLabel }}
{{ reviewsTotal }}{{ options.labels.pluralReviewCountLabel }}
{{ options.labels.newReviewButton }}
{{ userData.canReview.message }}

Postagens Relacionados

Produtos Relacionados

Please select listing to show.