IPO da Moove adiado: Economista descarta ‘risco Brasil’ como motivo
Fraqueza do IPO da Moove: Análise e contexto
O adiamento inesperado
O adiamento da Oferta Pública Inicial (IPO) da Moove, braço de lubrificantes da Cosan, que estava previsto para a última quarta-feira (9), pegou o mercado de surpresa. Especulações sobre o ‘Risco Brasil’ como causa do adiamento ganharam força em alguns meios, mas o economista Bruno Corano, em seu Giro do Mercado desta quinta-feira (10), descartou essa hipótese.
A visão do economista
Corano acredita que o problema não reside em fatores externos, mas sim na complexidade de lançar um IPO com sucesso. “Realizar um IPO é muito difícil, acertar o momento ideal é muito complexo e muitos fatores interferem”, afirmou. Na sua visão, não houve nenhum evento recente que justificasse o adiamento, “não aconteceu nada nos últimos dias de novo, que já não soubessem”.
Desafios para empresas brasileiras no mercado internacional
Corano também abordou os desafios que as empresas brasileiras enfrentam ao buscar investimento internacional. Fatores como falta de projeção e investimento, escândalos, problemas políticos e uma moeda instável minam a credibilidade do país. “Brasil ainda não tem capacidade de conseguir ter visibilidade internacional como país, como um polo gerador de riqueza. Já algumas empresas por fazerem trabalhos bons ganham projeções nos seus determinados mercados”, disse.
Sobre a Moove
A Moove, uma das maiores produtoras de lubrificantes da América do Sul, com presença na Europa e Estados Unidos, pretendia levantar até US$ 437,5 milhões com o IPO. A empresa, que é 70% controlada pela Cosan e 30% pela CVC Capital Partners, reportou Ebitda de R$ 328,94 milhões e receita operacional líquida de R$ 2,439 bilhões no primeiro trimestre de 2024.
Conclusão
O adiamento do IPO da Moove demonstra as dificuldades que empresas brasileiras enfrentam para se posicionar no mercado global. A falta de uma visão estratégica e de investimento a longo prazo, além de instabilidade política e econômica, afetam a percepção internacional sobre o país e suas empresas. É crucial que o Brasil supere esses desafios para atrair investimento estrangeiro e impulsionar o crescimento econômico.
Fonte da Notícia: https://www.moneytimes.com.br/fracasso-do-ipo-da-moove-economista-descarta-risco-brasil-nao-aconteceu-nada-nos-ultimos-dias/
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