Número De Casos Do Superfungo Candida Auris Em Belo Horizonte Aumenta Para Quatro

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Número de casos do superfungo Candida auris em Belo Horizonte aumenta para quatro

Superfungo Candida auris: situação em Belo Horizonte

Aumento no número de casos

O número de pacientes infectados pelo fungo Candida auris em Belo Horizonte subiu para quatro. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), dois pacientes já receberam alta e outros dois permanecem internados no Hospital João XXIII.

Casos em investigação

Segundo o boletim da SES-MG, 24 casos estão em investigação e são acompanhados pelas autoridades. As notificações em apuração envolvem pessoas que tiveram contato com os pacientes infectados. A investigação é conduzida pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) da Fundação Ezequiel Dias (Funed), com acompanhamento da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA).

Medidas de segurança

A SES-MG destaca a alta transmissibilidade do fungo e sua capacidade de colonizar rapidamente a pele do paciente e o ambiente ao seu redor. Para evitar a propagação, o hospital João XXIII mantém os leitos dos casos suspeitos isolados e segue protocolos de segurança sanitária, como higienização das mãos e medidas de precaução de contato (uso de luvas e avental).

Monitoramento e histórico

A SES-MG monitora os casos suspeitos de infecção pelo fungo Candida auris desde 2021, após o primeiro caso confirmado no país. Desde então, 129 casos foram descartados no estado.

O que é Candida auris?

Candida auris (C. auris) é um fungo emergente que representa uma ameaça à saúde global. Identificado pela primeira vez em 2009 no Japão, ele apresenta resistência aos medicamentos comumente utilizados para tratar infecções por Candida.

Resistência a medicamentos e tratamento

Estudos indicam que até 90% dos isolados de Candida auris são resistentes ao fluconazol, anfotericina B ou equinocandinas, dificultando o tratamento. Se o fungo atingir o sangue, pode se espalhar para outros órgãos e causar candidíase invasiva, uma infecção generalizada.

Riscos e mortalidade

A candidíase invasiva pode ser fatal, principalmente em pacientes com sistemas imunológicos enfraquecidos ou com comorbidades. Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que a taxa de mortalidade da candidíase invasiva varia de 29% a 53%.

É fundamental estar atento à situação e seguir as orientações das autoridades de saúde para prevenir a propagação do fungo Candida auris. Em caso de sintomas suspeitos, procure atendimento médico imediatamente.

Fonte da Notícia: https://www.otempo.com.br/cidades/2024/10/16/sobe-para-4-o-numero-de-casos-do-superfungo-candida-auris-em-bh

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Jonathas Oliveira
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