O “Cometa do Século” brilhou no céu: O que acontece agora?
Um visitante celestial: o cometa Tsuchinshan-ATLAS (C/2023 A3)
O espetáculo celeste: aproximação máxima e visibilidade
No sábado, 12 de outubro de 2024, o cometa Tsuchinshan-ATLAS (C/2023 A3) atingiu seu ponto mais próximo da Terra, proporcionando um espetáculo celestial para observadores em todo o mundo. Apesar de sua passagem ter sido um evento memorável, o brilho do cometa tende a diminuir gradualmente nas próximas semanas.
Desvendando a história do “Cometa do Século”
O cometa foi inicialmente detectado em fevereiro de 2023 pelo sistema ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System). No entanto, estudos posteriores revelaram que ele já havia sido observado em janeiro do mesmo ano pelo Observatório da Montanha Púrpura, na China.
Cálculos precisos da órbita do cometa indicaram que ele se aproximaria da Terra e do Sol entre setembro e outubro de 2024, com a possibilidade de se tornar visível a olho nu. Essa previsão, aliada ao fato de que o cometa leva 80 mil anos para completar uma volta ao redor do Sol, lhe rendeu o apelido de “Cometa do Século”.
A proximidade do cometa e seu brilho
Quando o cometa atingiu o perigeu (ponto de maior aproximação da Terra), ele se encontrava a mais de 40 milhões de quilômetros de nosso planeta. A passagem despertou grande entusiasmo, pois a última vez que o cometa se aproximou da Terra, os humanos ainda estavam se expandindo pela África e Ásia.
O brilho do cometa, comparável ao de Vênus, o segundo objeto mais brilhante no céu noturno, também contribuiu para a expectativa em torno de sua passagem. Segundo o Dr. Filipe Monteiro, astrônomo do Observatório Nacional, a magnitude do cometa atingiu -2,5 na sexta-feira (11), mas diminuiu gradualmente a partir de 14 de outubro.
Como observar o cometa após sua máxima aproximação?
Apesar do pico de visibilidade ter passado, ainda é possível observar o cometa com binóculos ou telescópios. A recomendação é procurar o objeto no céu, na direção oeste, logo após o pôr do Sol.
Embora o brilho do cometa esteja diminuindo, é possível ver seu brilho difuso a olho nu, especialmente nos primeiros dias após sua maior aproximação da Terra. O brilho difuso é proveniente do núcleo do cometa, onde estão concentrados os gases expelidos, além do coma e da cauda.
Cometas: objetos celestes imprevisíveis
A imprevisibilidade dos cometas, composta por rocha e diversos compostos congelados como água e gás carbônico, torna difícil prever seu brilho com precisão. A intensidade do brilho depende da forma como a radiação solar interage com a composição do cometa, o que exige monitoramento constante por telescópios profissionais.
O futuro do “Cometa do Século”
Após sua passagem pela Terra, o cometa C/2023 A3 seguirá viagem rumo ao Sistema Solar externo. Embora tenha deixado nosso “quintal cósmico” para trás, ele voltará em 80 mil anos, para deleite das futuras gerações.
A passagem do cometa Tsuchinshan-ATLAS (C/2023 A3) nos presenteou com um espetáculo celestial. Apesar de sua visibilidade diminuir, a jornada deste “Cometa do Século” nos inspira a buscar mais conhecimento sobre o universo e nos conectar com a vastidão do espaço.
Fonte da Notícia: https://canaltech.com.br/espaco/o-cometa-do-seculo-passou-pela-terra-o-que-vem-depois/
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