Questão Machista em Concurso de Macaé é Anulada
FGV Anula Questão de Prova para Professor por Conteúdo Misógino
Questão de Língua Portuguesa com Linguagem Ofensiva a Mulheres
Uma questão da prova para o cargo de professor de nível médio, aplicada pela Prefeitura de Macaé no último domingo (13 de outubro de 2024), foi anulada após gerar polêmica por seu conteúdo machista. A questão, elaborada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), exigia que os candidatos identificassem uma frase que não expressasse uma crítica ao fato de “a mulher falar demais”.
Frases com Conotação Misógina na Prova
Entre as alternativas, constavam frases como: “A língua é a última coisa que morre numa mulher” e “Gosto de mulheres jovens: suas histórias são menores”. Essas frases, de acordo com especialistas, reforçam estereótipos negativos sobre mulheres e perpetuam a ideia de que elas são excessivamente falantes e que suas experiências são menos importantes.
FGV Confirma Anulação e Deputado Reimont (PT) Denuncia Caso
A FGV, em comunicado oficial, confirmou a anulação da questão, alegando que ela “não está alinhada aos princípios” da instituição. O deputado federal Reimont (PT) também se manifestou sobre o caso, classificando o conteúdo da pergunta como machista e misógino em uma postagem no Instagram. O parlamentar enviou um ofício à FGV solicitando explicações sobre a questão, argumentando que ela abordou “de forma pejorativa todas as mulheres”.
Reações e Discussão sobre a Importância de Combater o Machismo
A anulação da questão gerou debates sobre a importância de combater o machismo em concursos públicos e em outros ambientes. A sociedade civil e diversos setores da imprensa se manifestaram contra a presença de conteúdo misógino em provas que avaliam candidatos para cargos públicos, especialmente na área da educação, onde a formação de profissionais com valores de igualdade e respeito é fundamental.
O caso serve como um alerta sobre a necessidade de atenção redobrada na elaboração de questões de concursos, buscando garantir que o conteúdo seja isento de preconceitos e que reflita os princípios de igualdade e respeito à diversidade. É fundamental que instituições como a FGV garantam que seus processos seletivos estejam alinhados com valores éticos e promovam a inclusão e a justiça social.
Fonte da Notícia: https://oglobo.globo.com/blogs/ancelmo-gois/post/2024/10/questao-de-concurso-e-anulada-por-conteudo-misogino-mulher-fala-demais.ghtml
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