Superfungo Candida Auris: Quatro Casos Confirmados Em Bh E 24 Aguardam Resultados De Exames

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Superfungo Candida auris: quatro casos confirmados em BH e 24 aguardam resultados de exames

Hospital João XXIII em Belo Horizonte registra casos do fungo resistente a medicamentos, que pode ser fatal

Confirmação de casos e estado de saúde dos pacientes

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou nesta quarta-feira, 16, a presença do fungo Candida auris em quatro pacientes internados no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Conhecido como “superfungo” por sua resistência a diversos medicamentos, o Candida auris representa uma ameaça à saúde global, podendo levar à morte.

Dos quatro casos confirmados, dois pacientes já receberam alta médica, enquanto os outros dois permanecem internados. O estado de saúde atual desses últimos não foi divulgado pela SES-MG.

Casos suspeitos em análise e medidas de controle

Além dos casos confirmados, 24 pacientes com suspeita de infecção pelo Candida auris aguardam os resultados de exames no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) da Fundação Ezequiel Dias (Funed).

A SES-MG destaca a alta transmissibilidade do fungo, que se propaga rapidamente pela pele do paciente e pelo ambiente. Para evitar a disseminação da infecção, os leitos dos pacientes suspeitos e confirmados permanecem isolados, e o Hospital João XXIII segue rigorosamente os protocolos de segurança sanitária em ambiente hospitalar, incluindo medidas de controle e manejo adequados para a proteção de outros pacientes e profissionais.

O que é o Candida auris e sua ameaça global

Riscos e características do fungo Candida auris

De acordo com o Ministério da Saúde, o Candida auris é um fungo emergente identificado em 2009 no Japão. O fungo representa uma séria ameaça à saúde global, com taxas de mortalidade que podem chegar a 60% em pacientes infectados. Essa alta taxa de mortalidade se deve ao fato de que o fungo afeta principalmente pacientes hospitalizados, que já se encontram em estado de fragilidade.

Uma das maiores preocupações é que algumas cepas do Candida auris são resistentes a todas as principais classes de medicamentos antifúngicos, incluindo polienos, azóis e equinocandinas. A identificação do fungo exige métodos laboratoriais específicos, pois ele pode ser facilmente confundido com outras espécies de leveduras, como Candida haemulonii e Saccharomyces cerevisiae.

Histórico da infecção no Brasil e em Minas Gerais

O primeiro caso de infecção pelo Candida auris no Brasil foi registrado em Salvador, em 2020. Na época, a superlotação dos centros de saúde durante a pandemia de covid-19 foi apontada como um fator que pode ter contribuído para a propagação do fungo.

Em Minas Gerais, o primeiro caso foi detectado em 2021. Desde então, a SES-MG analisou 129 casos suspeitos, descartando a maioria. Os novos casos confirmados no Hospital João XXIII demonstram a importância de manter a vigilância e o controle da infecção por Candida auris.

Para mais informações sobre o Candida auris e medidas de prevenção, consulte o site do Ministério da Saúde ou entre em contato com seu médico.

Fonte da Notícia: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/10/16/bh-confirma-quatro-casos-de-superfungo-que-pode-levar-a-morte-24-pessoas-aguardam-exames.htm

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