Teste de HIV com Nome Falso: Técnica Afirma Ter Sido Usada Como “Laranja” por Laboratório no RJ
Investigação de Laudos Falsos de HIV em Laboratório do Rio de Janeiro Ganha Novo Capítulo
Técnica Nega Ter Realizado Testes e Afirma Ter Sido Usada Ilicitamente
Jacqueline Iris Bacellar de Assis, técnica em patologia clÃnica, alega que nunca realizou testes de HIV no PCS Lab, laboratório que está sob investigação por emitir laudos com falsos negativos para a doença no Rio de Janeiro. Ela afirma que seu nome foi utilizado como “laranja” em laudos, sem que ela tivesse qualquer conhecimento ou participação no processo de análise.
PCS Lab Rebate as Alegações e Afirma que Técnica Assinou Vários Laudos
O PCS Lab, por sua vez, rebate as acusações de Jacqueline, afirmando que ela “informou ao laboratório diploma de biomédica e carteira profissional com habilitação em patologia clÃnica” e que “assinou diversos laudos de exames nos últimos meses”. A técnica, no entanto, nega veementemente ter atuado como biomédica e alega nunca ter cursado a faculdade de biomedicina.
Caso do Hospital Municipal Albert Schweitzer: Laudo com Nome de Jacqueline e Registro de Outra Biomédica
O nome de Jacqueline aparece em um laudo de um exame de HIV de uma mulher de 40 anos que faleceu após receber um transplante de rins e fÃgado no Hospital Municipal Albert Schweitzer. O laudo, que foi emitido pelo PCS Lab, apresenta a assinatura de Jacqueline, mas abaixo dela consta o registro de outra biomédica, levantando suspeitas sobre a autenticidade do documento.
Jacqueline Afirma que Sua Função Era Apenas Conferir Dados Digitais e que Nunca Assinou Laudos
Em entrevista, Jacqueline afirma que sua função no laboratório era apenas verificar a digitação dos laudos, conferindo se a pontuação e outros detalhes estavam corretos. Ela diz que nunca assinou laudos, apenas colocava uma rubrica em um sistema computadorizado para confirmar que a conferência dos dados havia sido realizada. A técnica também menciona que nunca viu exames mais completos para HIV no laboratório onde trabalhava, em Nova Iguaçu, e que o exame em seu nome foi realizado em uma unidade onde ela não atuava.
Defesa de Jacqueline: “Ela Está Sendo Usada Como Bode Expiatório”
O advogado de Jacqueline, José Félix, argumenta que ela está sendo usada como “bode expiatório” pelo laboratório, que tenta transferir a responsabilidade pelos erros para ela. Ele questiona a falta de assinatura da carteira de trabalho de Jacqueline e a ausência dos demais técnicos que atuavam no laboratório.
Jacqueline Expressa Solidariedade à s FamÃlias Atingidas e Afirma Ter Sido Demitida
Jacqueline demonstra pesar pelos erros cometidos pelo laboratório e se solidariza com as famÃlias dos pacientes que foram contaminados com HIV após transplantes. Ela também informa ter sido demitida do PCS Lab após o caso vir à tona, sendo alvo de humilhações e mensagens de ódio nas redes sociais.
O caso do PCS Lab continua sendo investigado pelas autoridades, e as famÃlias dos pacientes que foram contaminados com HIV após transplantes buscam justiça e responsabilização pelos erros cometidos pelo laboratório. A investigação precisa esclarecer se houve negligência, fraude ou outras irregularidades por parte do PCS Lab, e se a técnica Jacqueline Iris Bacellar de Assis realmente foi usada como “laranja”.
Para acompanhar o desenrolar da investigação e saber mais sobre os impactos do caso, consulte fontes confiáveis de notÃcias como a Folha de S.Paulo e outros meios de comunicação.
Fonte da Notícia: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2024/10/tecnica-cuja-assinatura-aparece-em-teste-de-hiv-no-rj-diz-foi-usada-como-laranja-por-laboratorio.shtml
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